
Ricardo Araújo Pereira
Humorista e Escritor
Ricardo Araújo Pereira (Lisboa, 1974) é licenciado em Comunicação Social pela Universidade Católica, e começou a sua carreira como jornalista no Jornal de Letras. É guionista desde 1998. Em 2003, com Miguel Góis, Zé Diogo Quintela e Tiago Dores, formou o Gato Fedorento.
Escreve semanalmente no Expresso (Portugal) e na Folha de S. Paulo (Brasil) e é um dos elementos do Programa Cujo Nome Estamos Legalmente Impedidos de Dizer (SIC Notícias).
É autor e apresentador de Isto É Gozar Com Quem Trabalha (SIC).
Com a Tinta‑da‑china, publicou sete livros de crónicas — Boca do Inferno (2007), Novas Crónicas da Boca do Inferno (Grande Prémio de Crónica APE 2009), A Chama Imensa (2010), Novíssimas Crónicas da Boca do Inferno (2013), Reaccionário com Dois Cês (2017), Estar Vivo Aleija (2018) e Idiotas Úteis e Inúteis (2020) —, além dos volumes de Mixórdia de Temáticas, que reúnem os guiões do programa radiofónico, e de um ensaio: A Doença, o Sofrimento e a Morte Entram num Bar (2016, também publicado no Brasil).
No Brasil estão ainda publicadas as colectânea Se não Entenderes Eu Conto de Novo, Pá e Estar Vivo Machuca (Tinta‑da‑china Brasil, 2012 e 2022).
Coordena a colecção de Literatura de Humor da Tinta‑da‑china, que inclui livros de Charles Dickens, Denis Diderot, Jaroslav Hašek, Ivan Gontcharov, Robert Benchley, S.J. Perelman, George Grossmith, José Sesinando e Mark Twain.
É o sócio n.º 12 049 do Sport Lisboa e Benfica.
DEBATE | RENASCER DO CAOS ATRAVÉS DO HUMOR, DA CAPACIDADE DE NOS RIRMOS OU DE SIMPLESMENTE FAZERMOS RIR OS OUTROS
O humor tem uma função? É útil? Pode mudar-nos e dar algum sentido ao que fazemos? Quem lidera e influencia os outros pode obter melhores resultados se o fizer pela via do riso? O humor pode ser salvador, mas mal empregue pode arruinar-nos? Isto de rimos, de acharmos graça às coisas e às pessoas pode ser o segredo para sairmos do caos ou para que o caos apenas nos assombre menos? Há um certo fingimento ou dissociação da realidade quando se faz humor? Como usar sem estragar, sem estragar o humor e sem estragar as pessoas ou o mundo?
Recrutar líderes sem nunca colocar como requisito saber usar o humor não será o maior erro histórico? Estarão alguns partidos políticos a perceber a importância do humor e por isso a usarem essa arte para influenciar e cativar eleitorado? Assumirão o humor como arma na sua comunicação e à conta disso conseguem bons resultados eleitorais? O humor pode dar para o torto se for mal-usado, haverá livro de instruções? Melhor, o humor ensina-se?
Pessoas que mandam, que têm uma função de grande responsabilidade normalmente optam por um registo sério, sem risos, ou espaço para o humor. Será este um estilo de liderança que deve ser seguido? Entretanto, já tivemos palhaços que ganharam eleições, já ouvimos chefes de Estado contar anedotas, que humor é este afinal que precisamos para sairmos de um certo caos onde por vezes nos vemos submersos?
Debate com Ricardo Araújo Pereira, Humorista e Escritor, Joana Marques, Humorista, Carlos Pereira, Humorista. Moderado por Pedro Afonso, Líder Empresarial e Autor.