
António Gameiro Marques
Diretor-Geral do Gabinete Nacional de Segurança em Portugal
O Contra-almirante António Gameiro Marques é licenciado em Ciências Militares Navais, Classe de Marinha. Prestou serviço em vários navios da Armada e, após frequentar a especialização de Comunicações na Marinha, concluiu em 1987 o Mestrado em Electrical and Computer Engineering que frequentou na Naval Postgraduate School em Monterey na Califórnia, EUA. Esteve envolvido na equipa de projeto dos sistemas de combate das fragatas da classe Vasco da Gama da Marinha Portuguesa, tendo igualmente feito parte da equipa de treino e avaliação internacional daqueles navios no Reino Unido.
Após a frequência do Colégio de Defesa da OTAN em Roma, foi, de outubro de 2004 a outubro de 2007, o conselheiro militar de Marinha do Embaixador de Portugal junto da Aliança Atlântica no respetivo Quartel-General em Bruxelas, onde cumulativamente representou Portugal na estrutura responsável por todos os assuntos relacionados com as tecnologias de informação e comunicação da Aliança Atlântica.
Foi promovido ao posto de Contra-almirante a 27 de novembro de 2008, Chief Information Officer (CIO) da Marinha durante cerca de 4 anos, Secretário-Geral Adjunto do Ministério da Defesa Nacional durante os 3 anos seguintes e desde 1 de setembro de 2016 é o Diretor-Geral do Gabinete Nacional de Segurança, sendo, por inerência, a Autoridade Nacional de Segurança. O Centro Nacional de Cibersegurança encontra-se na estrutura do GNS. Frequentou o 39ºPrograma de Alta Direção de Empresas (PADE) da AESE/IESE - Escola de Direção e Negócios, incluindo as respetivas atualizações em 2016 e 2017. Em 2022 recebeu o prémio “Best Digital Leader” IDC/AXIANS.
TALK | SER SIMPLES NÃO É SIMPLES! O EQUILÍBRIO ENTRE A COMPLEXIDADE E A SIMPLICIDADE EM CIBERSEGURANÇA.
Na dimensão física do mundo em que vivemos, o nevoeiro tolda-nos a visão e induz perceções potencialmente erradas em relação ao modo como compreendemos o que nos rodeia. Na componente virtual das nossas vidas, a complexidade que é criada nas organizações, quer por razões exógenas, quer por motivos endógenos, é promotora de níveis de “ruído” que podem comprometer a criação de uma visão esclarecida e assim a tomada de decisões atempada e pertinente. Esta facto dá vantagens a quem pretende comprometer a organização através do ciberespaço e possui todo o tempo do mundo para ver para além do “nevoeiro” que decorre da complexidade do contexto.
Como deve o líder promover a mitigação desta situação e os riscos daí decorrentes, quando a simplicidade é difícil de ser alcançada, será o tema fulcral da comunicação.